UM CONVITE À ANÁLISE

J. Nivaldo Alvarez

Leia, medite e tire sua conclusão:

Devemos pensar bastante antes de emitir opinião a respeito de qualquer assunto, principalmente se essa opinião representa um julgamento sobre atitudes de outros.

Esse julgamento assume enorme importância porque atinge, através de formas de pensamentos, milhares de pessoas, inclusive no caso de ser julgamento (ou conceito emitido) referente a atos de governo constituído.

Por exemplo: o Brasil tem quase 200 milhões de habitantes, cada um com um carma diferente. Como desejar que tudo aconteça de maneira igual para todos? Por que culpar somente os governantes? Isto representaria uma tentativa de cada um eximir-se de sua parcela de culpa.

As Leis da Criação não se regem por partidos políticos nem por organizações terrenas. Por isto, estes não podem ser os únicos taxados de culpados, se algumas pessoas não estão satisfeitas. Quem semeia, colhe; por isso quem hoje está colhendo dissabores, inclusive os políticos, é porque os plantou anteriormente. Estamos agora em pleno Juízo Final e cada um é atingido conforme o seu carma. Ao ser atingido, deveria cada ser humano procurar as razões dos acontecimentos, e, através desses acontecimentos encontrar o caminho para seu resgate.

Através de muitas vivências e observações aprendemos que nas Leis da Criação não pesam política, raça, religião, nem qualquer preceito terreno criado pelos homens. Vale sim, o ser humano em si mesmo, o que é, o que pensa, o que faz, sem se acobertar atrás de partidos, raças, religiões ou organizações terrenas. O ser humano vale pelo que ele é, não pelo que quer ou pretende aparentar.

Os acontecimentos se precipitam à nossa volta, ou mesmo nos envolvem, sempre obedecendo às sábias Leis da Criação, sem se importarem se os desejos de cada um são ou não atendidos. Tomemos como exemplo um grupo de vinte pessoas: cada uma tem um carma diferente, e, portanto, pontos de vista diferentes, não podendo, pois a reciprocidade atuar de maneira igual para todos.

Os assim chamados “revoltados” vêm dos mundos das trevas para a Terra, e aqui, inconscientemente procuram a quem culpar pelo que sofreram nos mundos trevosos. Esses descontentes tornam-se presa fácil para agitadores, ou eles mesmos se tornam tais; são os chamados subversivos.

A solução de todos os problemas dos seres humanos está em cada um deles. Por isso as pessoas que ainda têm algo de bom em si, só terão que formular uma pergunta: “por que?”, e procurar respondê-la. Este será o primeiro passo na escalada de retorno à pátria espiritual.

Devemos procurar as coisas boas e, reconhecendo-as, dar o nosso apoio, deixando de lado as ruins, que não podemos modificar. Estas, as ruins, desaparecerão na medida em que as coisas boas que incentivamos prosperem, nos outros e principalmente em nós mesmos. Assim poderemos dar amor ao próximo.

Convém ainda salientar que, agora em pleno Juízo Final, a situação sempre tende a piorar, agravando-se os problemas para a humanidade. Muitas coisas essenciais irão faltar (água, alimentos, etc). A quem poderemos culpar? Os seres humanos que só esperam receber dos outros irão logo jogar a culpa nas costas dos governantes do país.

Porém, para quem traz o anseio de evolução espiritual dentro de si e procura se conduzir de forma a conseguir isso, nada faltará. Deverá viver de tal forma que seu atuar o transforme num “rochedo” que resistirá ao embate das ondas mais fortes.

“Vivei o presente”: este deve ser o lema, pois é no presente que se pode construir o futuro.

Leu? Meditou? A que conclusão chegou?