12. Jesus, o Amor de Deus

A Terra estava tomada pelas trevas. Os seres humanos haviam fechado o caminho para a Luz, para o reconhecimento do significado espiritual da vida, acorrentando-se à matéria de tal sorte que não havia mais como chegar aos seres humanos a luz do saber espiritual.

João, o Batista, filho de Elisabeth e Zacarias, tudo aprendera do que lhe pudera ensinar o rabino Scholem. Pressentia que tinha uma missão a cumprir - e que grandiosa missão: preparar o caminho àquele que devia vir.

Como servo de Deus, abandonou o falso saber dos homens indo à procura de sua incumbência, para desempenhá-la com puríssima fidelidade.

E cumpriu-se a promessa. Foi anunciada pela Estrela de Belém orientando três reis que falharam em sua missão de dar proteção ao menino que nascia em Belém, para que ele pudesse crescer em paz adquirindo as necessárias condições para o desempenho de sua missão anunciada pelos Profetas.

Restabelecia-se a corrente de Luz para a salvação dos seres humanos, não com a morte na cruz, mas com a Verdade outorgada à humanidade, que malgrado tanto amor e dedicação, acabou sendo torcida e desfigurada, sendo apresentada hoje de forma muito diferente da doutrina originária das palavras de então que reconduziam para a vida real de forma simples e natural, ferindo interesses e suscetibilidades.

O fato de José ter adotado Jesus como seu primogênito, e de Maria ter ficado grávida antes de casar, foi pretexto mais que suficiente para que os dirigentes de templos e religiões se voltassem contra Aquele cuja Palavra simples e verdadeira punha em risco a sua influência, servindo-se disso para desacreditar e lançar confusão sobre tudo o que fora anunciado pelos profetas.

A encarnação na matéria obedece leis perfeitas e imutáveis e nisso não pode haver exceções. Transcrevemos da Revista “Isto É”, nº. 1629, dezembro de 2000:

“As disputas sobre a história de Cristo vão fincar raízes em eventos que antecedem seu nascimento. A própria concepção – um dos dogmas do cristianismo – é colocada em dúvida.

Várias correntes de pensadores acreditam que Maria gerou um filho ilegítimo. É claro que não há provas sobre isso, diz o teólogo americano James Strange, do Seminário de Jesus. Há muito tempo foram lançadas suspeitas de que a história da concepção de Maria, sem um marido, seria apenas um recurso para encobrir um romance espúrio. Surgiram depois textos apócrifos propondo uma relação de Maria com um legionário romano de nome Panthera.

Em alguns textos judaicos, Jesus é até chamado de mamzer, que significa filho da fornicação, ou seja um bastardo. Mas esses são textos polêmicos que emergiram somente depois do divórcio entre judaísmo e cristianismo. Parece que visam apenas desmistificar um dos maiores dogmas do cristianismo, diz Strange.”

Contudo, Jesus trouxe o saber de que a humanidade tanto necessitava. Os poderosos de seu tempo temiam-no justamente porque conseguia impor a sua vontade sobre o comportamento das pessoas com doçura e firmeza, sem precisar fazer uso de autoritarismo, porque as populações intuíam que as recomendações eram verdadeiras e beneficiadoras. A sua virtude era a sua maior força. A sua presença despertava o que havia de bom nas pessoas e, em sua presença, se esforçavam em se tornar melhores.

Uma única crença deveria haver: a crença no Altíssimo Senhor de Todos os Mundos, o Deus único de eternidade a eternidade e sua Vontade que se expressa nas perfeitas leis da Criação.

Sob uma doutrina única e verdadeira, não inventada ou torcida pelo intelecto humano, a humanidade deveria evoluir continuamente, até atingir a época do amadurecimento, da colheita, da iluminação, para que a centelha espiritual pudesse retornar consciente ao reino do espírito, de onde outrora se distanciou para poder alcançar a auto-consciência.

Façamos um simples exercício de simulação: suponhamos que os ensinamentos de Jesus tivessem recebido ampla acolhida. O povo judeu, distinguido com essa graça, daria um passo à frente, incorporando os genuínos ensinamentos de Jesus à sua doutrina, não os inventados posteriormente, mas os originários.

“A Mensagem de Cristo foi dirigida, outrora, em primeiro lugar, aos judeus, não porém exclusivamente; porque eles, naquele tempo, de acordo com a evolução espiritual, traziam em seu íntimo maior capacidade de assimilação. De acordo com a lei da reciprocidade, o Filho de Deus não podia ser encarnado em nenhum outro lugar (Dissertação “Pai, Perdoai-lhes, Pois Não Sabem o Que Fazem”). Apesar disso, a Mensagem destinava-se a toda a humanidade. Os judeus deveriam retransmitir a Mensagem de Deus aos outros povos em amadurecimento.”

(Abdruschin, livro “Respostas a Perguntas”, página 95)

Com sua doutrina enriquecida e revitalizada, o povo judeu teria distribuído bênçãos e benefícios pelo mundo, promovendo uma verdadeira ética de convivência pacífica entre os povos em obediência às leis da Criação, a Vontade de Deus.

Assim, quando chegasse a hora da vinda do Filho do Homem, prometida por Jesus, o saber humano se tornaria completo num ambiente de paz e alegria. Então, o ser humano efetivamente evoluído em espírito reproduziria na Terra uma cópia da vida no Paraíso nos páramos das atividades bem aventuradas.

É de se supor que o Profeta Maomé, que teve a sua infância junto a cristãos que considerava acomodados em sua crença, judeus que considerava estagnados em sua religião e árabes discrentes, não viveria o dilema decorrente das incoerências que percebia nas doutrinas religiosas.

É de se supor que de pronto teria abraçado a doutrina monoteísta sem estagnação, mas ampliada pela doutrina de Jesus para difundi-la entre os árabes também. Pois a procura de Maomé outra coisa não foi do que a decepção ante à rigidez que encontrava naquelas religiões estagnadas, sem asas para um vôo ao real saber espiritual.

Judas Scariotes

Teria Judas agido movido pelo desejo de ganhar dinheiro?

Pode ser, mas não pelas trinta moedas. Judas com sua cobiça de poder queria muito mais, queria um levante, uma rebelião que fizesse de Jesus o rei terreno dos Judeus, aí sim, Judas, o mais esperto, o melhor preparado dos discípulos como se julgava, assumiria o controle da vida de Judá e, por decorrência, de todas as moedas, seria famoso, rico, poderoso.

Poder e dinheiro, as suas motivações básicas. Mas Jesus, oriundo de um mundo muito elevado, não estava preso às ambições terrenas, sua missão primordial tinha uma dimensão espiritual de muito mais amplitude do que ser um dirigente terreno.

Sabedor de que o jugo romano forçava o povo judeu a despertar da indolência espiritual em que ficara estacionado, ao invés de buscar continuada evolução no saber sem a pretensão de achar que já sabiam tudo e que por isso se consideravam os melhores. Contudo, o povo judeu naquela época tinha alcançado o estágio mais propício para o recebimento da Mensagem de Cristo e sua compreensão, cabendo-lhe recebê-la e retransmití-la aos outros povos em seu amadurecimento progressivo.

Jesus não assustava aos romanos, mas com suas explicações simples e claras despertava a preocupação dos sacerdotes. Caifás ficou inseguro e temeroso de perder prestígio diante do moço simples, proveniente da classe média, cuja sabedoria e forte magnetismo agradava a todos que se aproximavam sem arrogância espiritual. Caifás, ao invés de promover uma aproximação amistosa, mandou investigadores que malgrado sua astúcia, não encontraram nenhuma lacuna nas respostas recebidas.

Judas desde logo reconheceu em Jesus o Messias esperado, o que o levou ao suicídio após a traição, ao perceber seu clamoroso falhar. Arrependido, gostaria de poder devolver as moedas e romper o acordo, mas Caifás não aceitaria sob hipótese alguma.

O mundo cristão fez de Judas um traidor, mas quis acreditar que a morte violenta constituiu um sacrifício para a salvação geral e irrestrita dos seres humanos. Judas foi o traidor e Caifás o executor.

“A morte na cruz não foi também um sacrifício indispensável, mas um assassínio, um verdadeiro crime. Qualquer outra explicação constitui evasiva que deve valer ou como desculpa ou como produto da ignorância. Cristo não desceu à Terra absolutamente com a intenção de se deixar crucificar. Nisso também não reside libertação! Cristo foi crucificado, no entanto, como um incomodo portador da Verdade, devido à sua doutrina.

Não foi a sua morte na cruz que podia e devia trazer a libertação, mas a Verdade que outorgou à humanidade em suas palavras!”

(Mensagem do Graal – Volume 2, página 258)

Se alguma traição estivesse planejada, então Judas deveria ter sido canonizado.

Mas depois da traição de Judas, Jesus foi traído infinitas vezes pelas adulterações introduzidas em sua elevadíssima doutrina, concorde com as leis naturais da Criação que expressam a perfeição da Vontade de Deus.

Judas se deixou dominar pelo intelecto que é um instrumento restrito à matéria, ao tempo e espaço, sufocando a intuição, que é a voz do espírito, fechando-se a todos os auxílios da Luz.

Jesus em sua onisciência tudo percebia com a sua visão divina.

Judas era dotado de grande inteligência. O lado bom de sua alma lutava para se fortalecer, mas ele era vaidoso do seu saber o que reduzia o brilho do seu espírito. Jesus percebia isso tudo e desenvolvia grande esforço para que Judas fortalecesse o seu espírito. Porém, o orgulho e presunção acabaram vencendo. A chaminha espiritual, que era fraca, se apagou e Judas se deixou levar pelas trevas.

Com seu intelecto, Judas, de corpo e alma, se entregou às trevas que dominavam a Terra e perderiam a sua influência com a penetração da Luz do saber real.

Em sua mente Judas arquitetava planos de grandeza terrena que eram pura estupidez aos olhos do mestre que logo anteviu o fraquejar do discípulo.

Judas não tinha necessidade de trinta moedas de prata. Seu plano era de que Jesus liderasse o povo numa rebelião para assumir o poder, então Judas seria famoso e influente no comando do governo.

Judas incentivara a rebelião iludindo os revolucionários como se fosse representante de Jesus, mas finalmente foi descoberto, mostrando a sua falta de escrúpulos perante os homens que o humilharam com desprezo.

Sem vislumbrar uma saída, e sem coragem de contar a verdade ao Mestre, se deixou dominar pelo ódio, indo ter com Caifás, o astuto sacerdote também dominado pelo ódio a Jesus.

Pôncio Pilatos relutou em condenar Jesus pois percebia a sua inocência. Mas Pilatos capitulou ante o ódio de Caifás, lavando as mãos.

Os homens que fundaram a Igreja de Roma e deram-na continuidade construíram uma doutrina com muitas lacunas e artificialismos.

Assim a figura de Jesus acabou perdendo a naturalidade, surgindo uma imagem muito diversa da naturalidade e do real significado de Sua vinda.

Na Mensagem do Graal – Volume II, página 380, Abdruschin esclarece:

“Seguindo o hábito todo daquelas pessoas que se sujeitam às cegas ao domínio ilimitado de seu próprio raciocínio, estreitando assim fortemente a sua faculdade de compreensão, deu-se à vida terrena de Cristo valor igual à sua missão. Interessaram-se por questões de família e por todos os acontecimentos terrenos, até mais ainda aí, do que pela finalidade essencial de sua vinda, que consistia em dar aos espíritos humanos amadurecidos explicações sobre todo o fenômeno legítimo na Criação, onde, exclusivamente encontram a Vontade de Deus, que nela foi entristecida e assim, para eles, confirmada.

Trazer essa até aí desconhecida Verdade, unicamente, tornou necessária a vinda de Cristo à Terra. Nada mais. Pois sem reconhecer corretamente a Vontade de Deus na Criação, ser humano algum consegue encontrar o caminho para a escalada ao reino luminoso, muito menos ainda segui-lo.

Ao invés de aceitarem esses fatos simplesmente como tais, de se aprofundarem na Mensagem e de viverem de acordo com ela, conforme repetida e insistentemente exigiu o Portador da Verdade, os fundadores da religião cristã e das igrejas criaram como base principal um culto pessoal que os obrigou a fazer dos sofrimentos de Cristo algo muito diferente do que foi na realidade.”

Assim surgiu uma estruturação errada, desvirtuada e sem objetividade, com erros sobre erros.

A nova religião antepôs-se ao judaísmo surgindo um conflito ideológico que com o passar do tempo ampliou-se mais e mais, afastando-se ambas as religiões dos ensinamentos reais, antagonizando-se mutuamente, contrariando tudo que Jesus ensinara. Os conflitos não trouxeram nada de bom para a efetiva evolução humana.

O Que Provavelmente Diria Jesus

Não podemos negar que vivemos uma fase de muita criatividade. Os modernos recursos tecnológicos colocados à disposição dos artistas possibilitam produções espetaculares e de grande originalidade, verdade seja dita, nem sempre com aquela força decorrente da pura intuição arrebatadora dos corações.

Suponhamos como exercício de criatividade que Jesus surgisse na Terra em pleno século 21.

O que poderia Ele dizer com a sua severidade e sabedoria procedente das Alturas Máximas?

Certamente de novo encontraria forte resistência nos representantes das igrejas e religiões.

Suponhamos que no significativo ano 2000, lá na Terra Santa, num luxuoso salão, o público lotara todos os espaços. No centro, os dignitários das três principais religiões monoteístas, como se houvesse um Deus único para cada uma delas com diferentes leis para a Criação.

Eis que um moço alto, de cabelos claros e meigos olhos azuis, caminha em direção à tribuna.

Vestindo um finíssimo terno preto, camisa branca e uma gravata maravilhosa que parecia de outro mundo, combinando as cores preta, vermelha e dourado, e dirigindo-se aos presentes, bem poderia dizer:

“O que estranhais? Estais me vendo da mesma forma como os discípulos viram-me. Não se trata do meu corpo material devolvido à terra como todos os corpos o são. Assim, como noutra época, apresentei-me com os trajes apropriados, hoje faço o mesmo, mas isso é supérfluo, tratemos de coisas sérias e importantes para o espírito humano.

Está tudo errado, torcido. Tudo precisa se tornar novo! Os discípulos haviam sido instruídos para divulgarem os ensinamentos a todos os povos, visto que poucos judeus aceitaram-nos. Não incumbi nenhum ser humano de, em meu nome, organizar uma religião fundamentada no pressuposto de que a execução sumária do corpo com o qual tive a existência terrena significasse passaporte para a salvação dos pecadores. Muito cedo a situação chegou ao limite, pois as trevas não suportam a Luz tudo fazendo para prejudicar, e a existência terrena foi abreviada prematuramente, antes que pudessem ser transmitidos muitos conhecimentos adicionais para os quais a grande maioria ainda não estava apta para compreender.

Que importa quem tenha sido o pai terreno, se o Pai Celestial enviou-me para trazer a Luz ao mundo que afundava nas trevas, para que a humanidade não se auto-destruísse antes mesmo da conclusão do período destinado a evolução e iluminação pelo saber e reconhecimento das leis da Criação. Fácil era prever a derrocada, a colheita de asperezas e dores, o Juízo Final, como arremate de todos os erros e acertos decorrentes do livre arbítrio inerente ao espírito humano.

Maria, nascida judia, gerou o corpo como seu primeiro filho, seus órgãos eram virgens ante a gravidez. Uma mulher agraciada, mas em momento algum foi desejado que ela se transformasse num ídolo para adoração humana. O mesmo se aplica aos discípulos que anunciavam Deus e Sua Mensagem através das minhas palavras.

Nascido na Terra como todo mundo nasceu. Muitas estórias foram inventadas, contudo o mais importante foi relegado a plano secundário. Importante era o teor dos ensinamentos que se fundamentavam nas perfeitas e imutáveis leis da Criação que se originaram da Vontade de Deus para que os espíritos humanos pudessem adquirir auto-consciência e evoluir sem darem forças às trevas com sua vontade errada, perturbando a harmonia e a evolução beneficiadora.

As perseguições, ódios e vinganças perpetradas pelos seres humanos revelam grande estupidez e desconhecimento das leis da Criação.

Não houve tempo para falar tudo que era necessário, nem a humanidade estava preparada para readquirir o perdido conhecimento sobre as necessidades e os mecanismos que regem as reencarnações humanas, que se sucedem em função do amadurecimento espiritual a ser atingido, ou até que se extingua o tempo previsto segundo as leis da Criação. Um branco astuto e maldoso, espiritualmente morto, poderá ser encarnado em meio ao caos africano, mas também, um negro africano, cujo espírito anseia por conhecimentos superiores, poderá ser encarnado numa região onde tenha liberdade e condições para alcançar a evolução do seu espírito. Mesmo fato poderá ocorrer entre cristãos, protestantes, judeus ou árabes. Por isso, é lei para o ser humano ‘amar ao próximo como a si mesmo’. Esse ensinamento nunca teve por objetivo colocar a esmola num pedestal, mas sim estabelecer uma norma de vida, pois quem ama o próximo como a si mesmo, não o oprimirá para satisfazer as suas cobiças e desejos.

O caos que a humanidade vive, e que procura dissimular com inúmeros artifícios de falsa felicidade, nada mais é do que a colheita daquilo que foi semeado ao longo dos séculos. O espírito humano aprisionou-se à matéria, ficando impedido de ascender a regiões mais luminosas, decaindo continuamente, restringindo os seus horizontes. Não há que se falar em injustiças, cada um está colhendo exatamente aquilo que semeou com seus sentimentos, pensamentos, palavras e ações.

Um grande equívoco precisa ser desfeito. Não retornarei à Terra onde foi concedido aos espíritos humanos a oportunidade de se fortalecerem através de um invólucro transitório, mediante vivências na matéria grosseira para o reconhecimento da Vontade de Deus. Mas, seduzidos pelos pendores terrenos, os seres humanos se desviaram dos caminhos retos fortalecendo a vontade própria para a satisfação de suas cobiças egoísticas, distanciando-se da Vontade de Deus, perdendo o rumo, acabando por ficar sem saber o que fazer da própria vida por desconhecer o sentido e o significado espiritual da mesma, ofuscados pelos erros e pelas trevas.

Jesus dissera aos seus discípulos: ‘Em meio às aflições o Filho do Homem trará o Juízo para os seres humanos. Junto, uma força de descomunal pressão atravessará a Criação, acelerando os efeitos das decisões humanas. Ele trará saber e fortalecimento para os seres humanos que, incansavelmente, procurarem e buscarem com sinceridade. Eu trouxe o Amor Auxiliador e a Justiça, Ele trará a Justiça e o Amor Severo, transmitindo a força da luz para aqueles que anseiam pela libertação espiritual.’

Enviado de Deus como Eu o fui, trará na escuridão da meia-noite o alvorecer da Luz da Verdade para aqueles que a procurarem com todas as forças da alma. Permanecei alerta para que a oportunidade não passe despercebida, pois o reconhecimento somente poderá se efetivar se utilizardes as capacitações latentes em vossos espíritos.”

Sem dúvida, Jesus teria muito a dizer, principalmente àqueles que abusaram de seu nome, pronunciando-o como arma e como escudo no intuito de satisfazer a própria cobiça e acobertar desejos malévolos.

“Terra Santa é toda esta maravilhosa estrela em que Deus permitiu que vos hospedásseis temporariamente. Sois hóspedes, não proprietários.

Vocês continuam brigando por um pedaço de terra que desde sempre pertenceu ao Senhor de Todos os Mundos, por cuja ordem seus fiéis servos enteais foram os construtores. O mais importante vós pusestes de lado: a pureza da doutrina redentora. Se esta estivesse profundamente arraigada em vossos corações, não haveria ódios nem contendas. Quem desconhecer o funcionamento das Leis da Criação, que expressam a Vontade de Deus, serão de ser considerados imprestáveis para uma construção duradoura e beneficiadora, ao agrado de Deus.

Sois ridículos. Com orgulho brigais por ninharias ao invés de, com verdadeira humildade do espírito, deixando os ódios de lado, se darem as mãos em torno do que realmente tem valor para a vida espiritual neste planeta que vos hospeda pela graça de Deus.

A minha mensagem, bem como a do Filho do Homem, se destinam ao conhecimento e evolução do ser humano independentemente de sua atual crença, pois só o saber sem lacunas possibilitará uma existência apropriada à condição de ‘ser humano’. ”

Observação: Aqui estamos apresentando uma exposição figurativa, mas para adquirir o real saber, os leitores deverão ler “Na Luz da Verdade – A Mensagem do Graal”, de Abruschin.