RECOMENDAÇÕES ÀS NOVAS GERAÇÕES
(29/09/2011)

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A vida está difícil. As novas gerações estão chegando ao planeta Terra. Muitas coisas, porém, já estão estragadas e piorando. A população atinge níveis elevados. Os conflitos se avolumam. As oportunidades de emprego se reduzem dramaticamente. Restaurantes cheios. Filas nos aeroportos. Todos com muita pressa. Pouca consideração humana. Falta de propósitos. Diante de tantas dificuldades estão se deixando moldar pelas superficialidades, sem maiores interesses por tentar descobrir o sentido da vida.

Esse é o cenário para as novas gerações que precisa ser reconhecido e enfrentado para que sejam buscadas as soluções que levem ao aprimoramento. Não basta dar merenda e transporte gratuito para a escola. Para auxiliar as novas gerações precisamos alimentar a alma, pondo em destaque a essência humana e a necessidade de convivência pacífica entre os humanos e a natureza. É preciso despertar a curiosidade sobre o significado da vida, que deve ser pesquisado, prioritariamente, para que as novas gerações possam alcançar o lugar que lhes cabe. Por que estamos aqui? O que é esperado de nós? Qual o sentido da vida? São perguntas que não podem ser relegadas para segundo plano.

Massacradas com teorias ilógicas e antinaturais as novas gerações têm permanecido na ignorância quanto ao funcionamento da própria intuição. Os intuitivos e sua lucidez sempre foram tidos pelos poderosos, como perigosos ao seu domínio, por isso não se cansaram de persegui-los, fazendo crer que a intuição não é boa. Por não mais disporem dessa capacitação, queriam anulá-la nos outros, transformando os humanos em obedientes robôs sem vontade. Temos de permitir que, as novas gerações se tornem aquilo a que estavam destinadas, sem estragá-las desde a infância com influências tendenciosas.

As novas gerações, desde cedo, são impactadas pela percepção da existência de uma crise que se evidencia na continuada decadência humana a qual é, diuturnamente, explorada pela mídia de forma exaustiva, mostrando os mais absurdos comportamentos. No entanto, elas também percebem que nada é feito para a compreensão e a reversão desse lamentável estado de coisas, e que a população tem sido levada a crer que a vida é assim mesmo e que não há esperança de melhoras.

Que espécie de seres humanos estamos gerando mostrando-lhes um mundo de falsidades e mentiras? As crianças nascidas no final no século 20 e início do século 21 só viram ataques terroristas, aumento das guerras, misérias, dificuldades, e redução da esperança. Enfim, a deterioração da realidade social, agravada pelas catástrofes naturais. É tempo de examinarmos atentamente os efeitos do processo de alienação ao qual os humanos têm sido submetidos há séculos e pensarmos, construtivamente, nas atitudes que poderão impulsionar a humanidade para suas finalidades essenciais.

Não podemos continuar desviando ou impedindo a busca do saber real, livre de teorias inverossímeis e dos artifícios que moldam os desejos humanos para atender egoísticos interesses. O ser humano desenvolvido pode produzir obras dez vezes melhores e mais benéficas. Chega de caminhar para o abismo. Chega de induzir as novas gerações para a decadência. Mais do que assegurar a continuidade do consumismo supérfluo e de um sistema de vida falido, devemos buscar o saber dos fenômenos da Criação, da origem do planeta e do ser humano, pois isso é um dever e um direito de todos. É imperioso deter a queda para não deixarmos um mundo ainda mais caótico para a próxima geração.